sábado, 12 de março de 2011

Quando os dias são infinitos

Fernandes Junior


Os dias passam mais rápido quando você tem o que fazer. Pode ser qualquer coisa: ler um livro, assistir a um filme interessante, fazer limpeza na casa, sair de casa e ir com amigos a um bar...são inúmeras formas de se passar o tempo.

Mas e aqueles dias que você não vê a hora que passem? Parece que o relógio está parado e cada minuto parece uma eternidade. O tempo parece ser relativo mesmo! Einstein estava certo!
A percepção é tudo. O tempo passa de formas diferentes de acordo com a nossa “velocidade mental”. É igual à teoria da relatividade: com grandes velocidades o tempo parece dilatar e passar mais rápido. Ou seja, aquele cara que viajou na nave com a velocidade próxima a da luz, não percebeu que na Terra se haviam passado anos, enquanto para ele, apenas horas se passaram.
A nossa mente parece funcionar assim também. Quanto mais atarefados estamos, quanto mais nossa mente se ocupa, menos percebemos o tempo passar.
Veja bem! Isso é apenas uma ideia e não existe comprovação, e acho que nem mesmo estudos sobre isso!
Se o cara que viaja no espaço a uma velocidade próxima a da luz envelhece menos comparado às pessoas que ficaram na Terra, será que se nossa mente fica mais ocupada e “viaja” mais rápido, envelhecemos mais devagar? É claro que se isso ocorre, o tempo que viveríamos a mais seria algo como um quadrilionésimo de segundo. Tão pouco que não haveria como perceber.
Isso parece coisa de ficção científica!
Eu já vi e conversei com muitas pessoas idosas que têm uma vida ativa. Eles fazem caminhada, alguns estudam! É isso mesmo. Conheci uma senhora com mais de secenta anos que acabara de fazer matrícula numa faculdade no curso de Direito! Pois é. (e tem pessoas que acham que estão velhas aos quarenta anos para estudar!)
Resumindo...será que o fato de manter a mente ocupada e ativa determina o quanto a pessoa vive?
Sim pois aquelas pessoas de idade que ficam no quarto ou nunca saem de casa, parecem ter mais propensão a doenças e, consequentemente morrem mais cedo.
Gostaria que existissem estudos nesse assunto. Tipo, “A Relatividade no dia-dia”. Ainda não encontrei nada a respeito, mas se alguém aí souber entre em contato comigo, por favor!



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